quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Coordenadores de Agências Experimentais falam sobre a cobertura dos alunos

Confira entrevistas com Rafael Hoff e Hélio Etges, coordenadores das Agências Experimentais A4, núcleos de Produção em Mídia Audivisual e Jornalismo, sobre a cobertura da Agência na 18º Seacom:


Rafael Hoff, coordenador da Agência Experimental de Produção em Mídia Audiovisual





Hélio Etges, coordenador da Agência Experimental de Jornalismo

Leia mais sobre a Seacom em:
+ O trabalho da Agência Experimental na 18ª Seacom
+ Oficinas protagonizam nova visão para estudantes
+ Mídia Alternativa é tema de palestra na Seacom
+ Ex-aluna apresenta sua profissão para acadêmicos

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Semana Acadêmica aborda a realidade da Comunicação

Em qual realidade você vive? Foi essa pergunta que norteou a 18ª Semana Acadêmica do curso de Comunicação Social (Seacom) da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc). De 28 de outubro a 1º de novembro, palestras e oficinas ofereceram a troca de experiência dos acadêmicos com profissionais em evidência do mercado.

Palestra de abertura da Seacom  com Ney Hugo
A abertura da Seacom ocorreu na noite do dia 28, com a palestra Protestos pelo Brasil, ministrada pelo coordenador de comunicação do grupo Mídia Fora do Eixo e da equipe de Porto Alegre Mídia Ninja, Ney Hugo. O palestrante falou do surgimento da Midia Ninja e ainda do trabalho do grupo nos protestos ocorridos em julho deste ano. Sobre a comunicação nos dias de hoje, Hugo declarou: “Eu vejo a comunicação como um direito humano. Nas campanhas a gente vê muito saúde, segurança e educação, mas não vê cultura. Não vê comunicação. As pessoas estão entrando em contato com elas mesmas, sem a necessidade de um interlocutor”, disse.

O segundo dia contou com oficinas nos turnos da manhã e tarde. Durante a manhã, a jornalista Laura Glüer esteve na Unisc para falar de Gerenciamento de Crise. Daniel Bonilla, da Redentor Filmes ministrou a oficina Técnicas Audiovisuais e a realidade cinematográfica na tarde do dia 29 de outubro. À noite, ocorreu a palestra O Marketing Promocional para um novo Comportamento do Consumidor, com o publicitário João Riva, da Agência Omelete.
Oficina de técnicas audiovisuais atrai alunos

Assessoria de Imprensa foi o tema da oficina que abriu o terceiro dia da Seacom, com a convidada Márcia Melz, da Elefante Creative Work. Sheron Neves, publicitária pós-graduada em marketing, ministrou a oficina Storytelling e a criação de realidades alternativas – Como marcas podem contar histórias para engajar o público durante a tarde. E a noite do dia 30, encerrou com a palestra A Mídia e o Crime: a realidade invertida e o espetáculo, com o jornalista Marcos Rolim.

Guilherme Alf e Pedro Prochno falaram sobre Relações Públicas
O trio de sócios da produtora Redentor Filmes, Sebástian Amorin, Fabián Cardeza e Daniel Bonilla, conversaram com os acadêmicos sobre produção audiovisual na manhã da quinta-feira, 31. Os três contaram um pouco de sua carreira, responderam questões em relação ao mercado e deixaram uma mensagem aos estudantes que valorizem o seu trabalho sempre. Os profissionais de Relações Públicas Guilherme Alf e Pedro Prochno, idealizadores da Casa RP, foram responsáveis pela oficina Empreendedorismo em RP, durante a tarde, e pela palestra Todo mundo precisa de um RP, à noite.

O último dia da Seacom começou com a palestra Manifestações populares e mídias sociais conectadas, com o Jornalista e pós-doutorado em Comunicação, Walter Lima. O jornalista abordou sistemas complexos e falou das formas alternativas de comunicação, citando como exemplo a Mídia Ninja. Segundo ele, “não existe mais emissor, mensagem, receptor”. Lourenço Fabrino, o Luringa, foi o convidado da oficina Produção de Vídeos e Fotos, realizada na tarde de sexta-feira, 1º de novembro.  O fotógrafo rockstar, como é conhecido pelo seu trabalho com bandas, fez um bate-papo com os alunos, contou sua trajetória e ainda deu algumas explicações técnicas no laboratório de fotografia. Após isso, os acadêmicos saíram a campo para realizar o exercício proposto pelo oficineiro. Luringa também participou da palestra Fotografia e Produção de Vídeos, à noite, encerrando a 18ª Seacom.


Opinião dos acadêmicos

Alunos prestigiam a 18ª Seacom
Esse ano o Centro Acadêmico de Comunicação Social e Fotografia (Caco) voltou a participar ativamente da organização da Semana Acadêmica. Isso significa que o evento voltou a ser organizado pelos alunos, como deveria ser no seu formato original. Nesta edição, o Caco foi responsável pelo cronograma, pela pesquisa dos palestrantes, contribuição no cerimonial e organizou a festa de encerramento da Seacom. “Todas as Semanas Acadêmicas, são organizadas pelos estudantes. Como o Caco ficou muito tempo inativo, a coordenação do Curso assumiu a responsabilidade de organizar o evento. Mas, quando a nossa gestão assumiu, nós conversamos para que fosse organizada em parceria com a coordenação, o Caco e a Agência Experimental”, explica Ana Gabriela Alves, presidente do Caco e estudante de Produção em Mídia Audiovisual.

O tema Em que realidade você vive? foi bem aceito pela maioria dos alunos da Comunicação.  “O tema foi bem escolhido e bem trabalhado principalmente em relação as palestras. Os convidados foram bem escolhidos também”, relata Guilherme Graeff, aluno do 4º semestre de Jornalismo. Apesar de estudar Jornalismo, a palestra que mais chamou a atenção do estudante foi na área de Relações Públicas. “A melhor palestra foi a do Guilherme Alf e do Pedro Prochno que era principalmente sobre RP, mas eles sabiam muito de comunicação”.

Fotos: Andressa Bandeira

Confira abaixo as entrevistas com acadêmicos que participaram da 18ª Seacom:






quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Estreando na literatura

Aos 20 anos, Angelita Borges lançou seu primeiro livro. Ela é estudante de Comunicação social - Jornalismo na Universidade de Santa Cruz e apaixonada por literatura desde os cinco anos. Como ela mesma se descreve, tem um pé no Jornalismo e outro na literatura. Aos 13 anos, veio a vontade de escrever. Desde então, não parou mais.

Tudo começou com um blog. Angelita decidiu criar a plataforma no mundo digital como forma de mostrar seu trabalho a alguém. Capítulos da história eram postados quase que diariamente. Em janeiro de 2013, Angelita realizou um intercâmbio para a cidade de Los Angeles, nos Estados Unidos. Mesmo longe de sua terra natal, Santa Cruz, ela continuava a escrever. Aproveitou a viagem e os passeios às praias californianas mas, em nenhum momento, deixou de lado o blog e seus personagens.

Todo o esforço foi recompensado em setembro do mesmo ano. A 26ª Feira do Livro de Santa Cruz serviu de palco para que Angelita lançasse seu livro. O livro que surgiu a partir da plataforma na internet. No dia 7 de setembro, o público conhecia a obra Stella Devonne, publicada pela editora Kazuá.

Stella Devonne vive na França de 1950, como uma mulher decidida e independente, que tem como único contato a avó. A personagem tem origem humilde e sonha em viajar para os Estados Unidos. Ao se envolver com um duque, sua vida se complica, a ponto de se envolver com a polícia. O desenrolar da história se dá em uma linguagem leve de fácil compreensão.

Confira a entrevista com a autora Angelita Borges

Como surgiu a ideia do livro? 
A ideia surgiu porque eu queria mostrar meu trabalho de algum forma. Então comecei a escrever em um blog. Eu não estava escrevendo um livro naquele momento, eu estava vendo a reação dos leitores. E o pessoal gostou.

Quanto tempo levou para ficar pronto? 
Três meses. Eu queria escrever um capítulo por dia, mas não deu. Terminei com 60 capítulos.

De onde surgiu os nomes de cada personagem? São inspirados em alguém? 
A Stella foi o primeiro que surgiu na minha cabeça. Os outros eu fui inventando. A Amalie veio da Amelie Poulain, adoro aquele filme. O sobrenome dela significa "bacharel" em francês. Foram escolhas aleatórias.

Como foi feito o contato com a editora?
A editora veio de uma indicação de um amigo meu. Mandei o texto e eles gostaram.

Pretende fazer algum trabalho maior de divulgação do livro? 
Sim, mas ainda não sei ao certo. Vou investir na internet, já que o livro nasceu lá e o meu público também está lá.

Com que idade pegou o gosto pela leitura? 
Comecei a ler aos cinco anos, com a minha avó. A vontade de escrever veio mais ou menos aos 13, quando li Sherlock Holmes.

Que tipo de literatura gosta e quais são suas influências? 
Gosto de "A menina que roubava livros", "O menino do pijama listrado", "A sangue frio", "A revolução dos bichos". De certa forma, eles são os que mais me influenciam.

Tem planos para lançar outro livro?
Tenho, sim! Só não sei exatamente sobre o que ainda. Tentei escrever outros romances, mas nenhum deles vingou. Estou próxima dos contos agora. Vamos ver o que acontece.

Sessão de autógrafos na semana da 26ª Feira do Livro de Santa Cruz

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

O aumento da leitura infantil

Os livros destinados a crianças estão cada ano mais elaborados. Livros de pano, em formato de animais, castelos, com sons, cheiros, texturas. Cada um com o objetivo de atrair a criançada e incentivar o gosto por livros desde a infância. Na Feira do Livro de Santa Cruz do Sul, é possível perceber a situação. Diariamente, o público infantil marca presença no evento, seja em visitas com a escola, família, na hora do conto ou em uma circulada pelos estandes. Os livreiros e professores garantem: a nova geração se interessa e lê histórias.

A pré-escola da Casa da Criança esteve na feira na manhã de quinta-feira, 12. A professora Isabel Dudkevicz, afirma que realizam semanalmente uma visita à biblioteca da escola. No local, podem ler e contar histórias, além de levar um livro para casa e praticar com os pais. Segundo a professora, os livros que mais chama  a atenção das meninas são os que envolvem princesas e fadas. Já os meninos são atraídos pelos livros de carros. Na visita à Feira do Livro, cada aluno adquiriu uma obra.


A escola Gaspar Batholomay também esteve presente. Marilei Piel, professora, conta que as crianças estão lendo mais. Na escola possuem projetos como o dia da leitura para incentivar os estudantes. Marilei percebe que os meninos preferem livros de aventura e terror, enquanto as meninas optam pelas Monster High.

Luis Brito, livreiro da banca L. L. Brito, destaca que a procura maior é por literatura infanto juvenil. Na sua banca, o livro mais procurado é O Diário de um banana, do escritor  Jeff Kinney, um dos exemplares mais vendidos do evento ao lado de Jango e A Culpa é das estrelas.

Cássio Santos acredita que os pais têm incentivado mais o hábito da leitura. Vendendo cerca de 80 livros infantis por dia, o livreiro diz que os exemplares são voltados à faixa etária entre 1 a 15 anos. A procura maior é pelos livros mais interativos, que acabam chamando a atenção dos pequenos. Segundo ele, o público infantil está mais presente na Feira nos dias da semana, em visita com as escolas, e no fim de semana, nos passeios em família.

Confira o vídeo com entrevistas das professoras